A realização deste projeto levou não só a um aumento do nosso conhecimento sobre os campos elétricos e magnéticos mas também serviu para nos alertar sobre os potenciais perigos ocultos dos objetos do quotidiano. Devido também à participação neste projeto podemos aprender a funcionar com o aparelho de medição de campos elétricos e magnéticos e assim perceber também o lado mais prático daquilo que aprendemos na escola.  

    Baseado nas nossas medições podemos concluir que não existe nenhum perigo diretamente causado pelos campos eletromagnéticos provenientes dos vários objetos que foram medidos, sendo que nenhum ultrapassou o limite máximo imposto por lei (5000V/m).

    Em relação às medições efetuadas podemos admitir a possibilidade da existência de erros. Tais erros podem provenir de:

       -Interferência de outros aparelhos, originando um campo eletromagnético mais elevado;

       -Falta de variedade de valores para cada tipo de aparelho;

       -Erros sistemáticos ou fortuitos;

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    Com a pesquisa que fizemos, podemos concluir que a forma como os campos eletromagnéticos de baixa frequência afetam a saúde humana dependem de vários fatores (tempo de exposição, intensidade e frequência da radiação) mas que, em geral, são inofensivos devido à falta de provas que justifiquem a hipótese de os campos eletromagnéticos de baixa frequência serem prejudiciais. Existem vários processos biofísicos que ocorrem no nosso organismo onde os campos eletromagnéticos (CEM) exteriores podem interferir, mas a sua influência é muito baixa para ser importante . Além disso, a distância a que estamos dos aparelhos e circuitos muda significativamente a intensidade destes campos e existem regulamentações legais para a exposição aos CEM.

    Para terminar, no nosso dia a dia estamos sempre em contato com campos eletromagnéticos e, por isso, é necessário perceber de que forma estes interagem com a nossa saúde, de maneira a evitar problemas graves para o ser humano. De momento, não é possível apontar efeitos negativos à longa exposição a campos eletromagnéticos de baixa frequência e intensidade. No entanto, campos eletromagnéticos fortes/intensos podem interferir com processos biológicos (devido à excitação de nervos e músculos) e também podem causar desconforto ou ainda problemas mais graves nos seres humanos.